sábado, 23 de outubro de 2010
ESTA DEPRESSÃO HÁ-DE MATAR-ME
Esta depressão há-de matar-me.
Tenho meus olhos tolhidos de lágrimas
e nem um encanto sequer,
para me animar e trazer-me de volta à vida.
Meu corpo inerte sofre de dores
incomensuráveis, sou um boneco de pano,
rasgado em mil pedaços,
de outros tantos bocados, que me deixa quedo.
Tento ir buscar forças ao mais profundo de mim,
caem folhas lá fora,
e eu que não me encontro vou com elas
desenhando o chão de terror vermelho.
São de sangue os meus dias e eu tremo só de sentir-me,
coisa inútil e sem valor,
totalmente à disposição desta doença,
que me vence já vencido.
Bem digo os amigos e minha amada,
que, com amor, tudo fazem para trazer um pouco
de alegria ao meu ser cansado e triste.
Até quando resistirei… não sei?
Jorge Humberto
19/10/10
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Depressão, é o mal da humanidade e há que se resistir á esse monstro que devora seres por inteiro, sem nem piedade.
ResponderExcluirBeijos da sempre amiga
Simone
Querido amigo Jorge Humberto!
ResponderExcluirO amor move montanhas, constrói, edifica e sem amor, ninguém vive ou sobrevive.É um privilégio seu ter o amor de Nanci e que Deus Os abençoe abundantemente. Parabéns pelo lindo poema á ela dedicado.