segunda-feira, 1 de novembro de 2010
CRESCE A SEMENTE
Desenha-se o riso, no teu rosto,
passeias
teu cheiro, pelo meu corpo.
Na noite parda, grilos roçam suas
asas,
produzindo um ruído característico.
E nós jogamos as roupas pelo chão,
inertes
tecidos, que têm o calor de nosso amor.
Numa dança sensual, insectos
voltejam,
nos candeeiros, lá fora na rua.
Beijamo-nos até o calor cobrir nossos
rostos rosáceos,
deixando-nos ofegantes, deitados na cama.
Ouve-se ao longe, um canto de pássaro,
chamando
pela sua companheira, que se vai achegando.
Enquanto nós rebolamos e nos entregamos
à chama
enternecedora, de uma noite de paixão.
Faz-se silêncio e nada mais existe,
apenas nós dois,
felizes e agraciados, pelo toque das estrelas.
Abraçamo-nos e assim adormecemos,
nos braços de Morfeu,
rosto com rosto, pele com pele.
Jorge Humberto
01/11/10
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