domingo, 14 de novembro de 2010
UMA MANHÃ COMO TANTAS OUTRAS
Abrem-se as janelas ao clarear
do dia,
rosas em botão vingam ao sol.
Os pássaros escolhem um ramito,
com poucas folhas,
e assim atrair as fêmeas, com seu canto.
Debruçam-se pessoas no parapeito,
para respirar
o ar puro, antes do café da manhã.
Sentam-se à mesa, na hora própria,
com um repasto,
de encher a barriga, só de se olhar.
Café e doces e pães, fazem parte desta
iguaria,
e uma excelsa fragrância, invade a casa.
Acabando o pequeno-almoço, todos se
aprontam,
para fazer as camas, desfeitas durante o sono.
Tudo no seu lugar, cada um se apruma,
ora para a escola,
ora para o trabalho, que espera lá fora.
O dia está lindo e o céu refulge seus azuis,
alcançando
as pessoas, que se mostram alegres e activas.
Carros escolares vêm buscar as crianças,
que não param
de gritar, umas e outras falando de suas aventuras.
Quando o autocarro parte, sempre há uma
preocupação,
no coração dos pais, dirigindo-se para as fábricas.
Na erva verde e alta, cães e esquilos, andam numa
tropelia,
enquanto uns brincam, outros armazenam comida.
E assim começa mais uma manhã solarenga,
que convida
ao passeio, com bebés aninhados no colo de seus avós.
Jorge Humberto
06/11/10
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