domingo, 14 de novembro de 2010
AMOR COMO O NOSSO NÃO HÁ
Amor, que te quero bem,
só por ti eu me consinto,
se não és tu não é ninguém,
não há amor como o que sinto.
Amor que sempre me enleva
ao mais alto de minha pessoa –
faz-me feliz como tudo que ceva,
bailando no grito que ressoa.
Tomar-te em meus braços digo,
sussurrando bem baixinho,
que o que quero é estar contigo,
para te poder dar meu carinho.
Roubar-te um beijo pertinaz,
em tuas mãos o hei-de deixar,
como tudo que é e tudo satisfaz,
como tudo o que nasceu para amar.
Oh, amor, porque foges de mim,
porque não consentes a madrugada,
de braços dados sou bem assim,
aquele que não busca a porta fechada.
Eu sou em ti e tu me pertences,
somos como um sonho que cativa,
em tua presença a mim me vences,
mi mais que tudo, ó jovem rapariga.
Deixemos nosso amor numa flor,
para que ele vingue solenemente,
quando soltares o teu esplendor,
solta-se-me o corpo divinamente.
Jorge Humberto
02/11/10
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Muito lindo esse poema...!!! Adorei!!!
ResponderExcluirParabéns, Jorge!