sábado, 2 de abril de 2011
O POETA, SUA MUSA E LEITORES
Alguém como tu, alguém que diga amor
e o traga para meus versos,
que em silentes gestos os preserve,
na lembrança do poeta.
Só pode ser alguém como tu, alguém
que do poeta colha a paixão
e a honra de ser a sua distinta musa,
que faça com que os poemas perdurem
no imaginário dos leitores, apaixonados
por esta crónica, de dois amantes,
que se imiscuem na vida das pessoas,
com todo o respeito e perseverança,
levando o amor aos balaústres riquíssimos
das estrofes, rimadas ou não,
e que pela poesia se deixam conduzir,
até ao mais íntimo de seu ser enamorado.
Vem amor, é de alguém como tu que eu
preciso, para que meus versos fluam,
qual nas águas fossem de um rio, e assim
chegue aos meus dilectos leitores,
como um bálsamo para as suas noites de
solidão e de tristeza. Só alguém como tu,
mi musa, me trarás a sabedoria e o amor,
na medida certa, para quem nos lê.
Jorge Humberto
01/04/11
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