quinta-feira, 14 de abril de 2011
NUMA TARDE DE PRIMAVERA
Lá fora a tarde vinga, com o sol
a aflorar jardins,
e as flores abrem suas corolas,
para absorver o calor,
que levará à polinização, com
insectos volteando nardos e rosas.
Diversos insectos e borboletas,
sugam o néctar
açucarado, e as plantas em pequeno
desmaio, convidam
a visitar suas pétalas e estames,
num convite natural.
E eu olho encantado toda esta
parafernália,
de voos e de asas entrecortadas
pelas sombras,
que advém das árvores mais
próximas do jardim enamorado.
Casais passeiam-se de mãos dadas,
e subjugados
à beleza impar das flores, colhem
as mais lindas, para oferecer
às suas caras metades,
que se embriagam de perfumes.
E nesta primavera, pássaros voam
em danças ancestrais,
indo depenicar nos jardins, as flores
mais apetecíveis,
pegando em talos caídos,
para forrarem seus ninhos.
Enquanto as andorinhas andam cá
e lá, para trazer
alimento para os recém nascidos, que
de bico bem aberto,
reclamam seu quinhão de comida,
no correr sumptuoso da Natureza.
Jorge Humberto
12/04/11
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