terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
AO SOL-POSTO
E bate leve uma leve brisa no rosto…
mais à frente ergue-se a montanha
e o teu beijo no meu sabe a mosto,
algo que ainda hoje em dia te acanha.
A horizonte devagar desce o sol-posto
e os sentimentos com que se amanha
a palavra dita com amor no encosto
do desejo guardado quando se assanha.
Somos dois seres únicos sem vaidades,
amamo-nos como se fossemos loucos…
e aqui não há nem justifica virilidades
quando somos uma só pessoa irmanada
no querer bem, bem-querer, aos poucos
pois somos uma personagem enamorada.
Jorge Humberto
17/02/10
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