sábado, 27 de fevereiro de 2010
Antes Do Corpo Cansado...
Perco-me na embriaguez
Do doce néctar de teus seios –
E a noite é uma criança,
Palmilhando caminhos,
Na descoberta quase certa,
De uma incerta insensatez.
No dorso nu que te descubro,
Visto de pele o meu ser –
Mi alma é insana e todos os pecados
São aqui possíveis de realizar,
Nos olhos que nos traem,
Pelas palavras com que calamos,
O último desejo de sermos nós.
Mas se a manhã viesse, antes
Disso tudo, qual de nós restaria –
O corpo é cansado:
Anunciemo-lo – à luz da luz,
À luz de um novo dia.
Jorge Humberto
18/03/05
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