sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
A VIRTUDE DA PACIÊNCIA
Porque é tão difícil, escutar os outros,
repetir-lhe as coisas, se necessário for,
sem ver aí maldade alguma ou
segundas intenções deliberadas,
para denegrir a pessoa, como quem
estamos dialogando?
Quem ama, a quem for, de verdade,
não brinca nunca com sentimentos alheios,
poderá até ser um pouco aéreo,
mas isso não diz em nada, que não tem
o devido cuidado, para com a pessoa amada.
É, sim, defeito, mas um defeito menor,
que não olvida nunca, de estar junto da
pessoa querida, quando ela mais precisa de nós,
para a ouvirmos e falarmos, o que julgamos melhor,
para a pessoa de nosso bem-querer.
Temos de tentar de ser mais complacentes e
flexíveis, pois todos nós temos nossos defeitos,
isso não diz dos gestos altruístas,
àquilo que somos na verdade, e de como nos
comportamos com os demais,
muito menos em tratando-se de pessoas, a
quem amamos, como à nossa própria vida.
Jorge Humberto
04/ 11/08
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