segunda-feira, 7 de junho de 2010
LÁ ONDE TUDO SE PERDE
Lá onde tudo se perde e tudo se constrói
novas cidades são erigidas em nome
do progresso e da mais-valia social.
Lá onde impera o verde e as florestas
não há quem se negue a desbravar
árvores sem respeito pelo futuro dos filhos.
Lá onde a rocha se esbate contra o mar
é tudo o que nos resta da natureza
fortemente resplandecente e natural.
Lá onde o homem poisa mãos e algoz
o futuro é tristonho e falecido
e as casas proliferam sem organização.
Lá onde somos nós a sós a destruição
toma tamanhos desproporcionais
sem ter porque haver ou querer.
Lá onde antes existiam árvores e flores
agora temos casas com luzes de néon
com a vaidade a passear-se pela passarela.
Lá onde os animais reinavam impunes
e verdadeiros agora é só cimento armado
e jardins de pedra com candeeiros a adormecer.
Lá onde fomos um dia homens e mulheres
já nada resta desse passado glorioso
sobram os carros e as auto estradas.
Lá já nada existe que nos prenda a não
ser aparências e mal educação sem tempo
para o tempo que nos resta orgulhosos e sós.
Jorge Humberto
07/06/10
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Tienes un blog bello, muy especial. En cuanto a poesía, el talento se retrata en ellos, aunque no es mucho lo que entiendo, si tengo amigos de Brasil, y se me han quedado palabras, que hilandolas traducen el sentimiento con que prodigas tus versos. Encantada de estar presente, abrazos.
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