domingo, 20 de junho de 2010
POEMA EM LINHA II
Acordas para o fulgor da manhã
com um sorriso rasgado e um cumprimento
que faz lembrar brinquedos em mãos de criança.
Teus olhos rasgados pelo amanhecer
Têm mil histórias que contar e encantar
com a tua serena presença a marcar passo.
Dou por mim embevecido pelas tuas doces
palavras e de cada vez me sinto mais apaixonado
pelo teu ser aprazível com olhos de bem despertar.
Cândida tu és presente figura de meus dias
de solidão em que procuro o verbo advir
nos poemas que vou delineando na folha branca.
Só tu tens o condão e o dom de me alegrar
e fazer de mim um ser superior às minhas parcas
forças enquanto elevo teu nome aos deuses.
Amada és como mais ninguém neste mundo
pois és o jardim que eu semeei com as mais
luzidias e frondosas flores que aqui têm seu nascer.
És a minha namorada a musa desejada
que tem sempre uma palavra de carinho para
comigo e me inspira os mais ternos vernáculos.
Contigo atingi a felicidade que nem a distância
consegue impedir o que vai em meu coração
ao qual reparto contigo como todo o meu bem-querer.
Hierática senhora de meus sonhos mais escondidos
vais por mim como um pássaro pelo azul do céu
procurando a sua companheira e amante.
Doce criatura ouve este planger de poeta
que te diz mulher amada musa de meus
escritos mais profundos na rudeza dos homens.
E eu sou feliz assim contigo a meu lado
para onde quer que eu vá no mais alto de mim
soletrando o teu nome como num ritual preciso.
Vem amada fica comigo nesta noite
em que o silêncio é mais profundo e dolorido
mais do que é de machucar se estou sozinho.
Jorge Humberto
16/06/10
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