quarta-feira, 10 de agosto de 2011
NAS FILIGRANAS DE TEUS OLHOS
Nas filigranas, de teus olhos sadios,
sóis despontam, na manhã primeira,
em que o orvalho vira água, nas tuas
mãos, suaves como joia aquática.
Os jardins encontram-se floridos, à
tua passagem, e mariposas te rodeiam,
para receber as tuas doces fragrâncias,
que exalam de teu corpo, divinizado.
Enquanto caminhas, hierática e segura,
levas a cidade solta nos teus cabelos,
e um mui franco sorriso, de satisfação,
esculpe teu rosto, de tardes amenas.
E teu corpo femíneo e cheio de graça,
encanta e subleva, os meus sentidos
mais profundos, e em silêncio, o beijo
tão almejado, encontra-se com os lábios.
Felizes caminhamos, estradas a haver,
e a cada nova descoberta, uma ânsia
de renovo, como um mar de galgos,
enrolando espumas, nos cristais da areia.
Jorge Humberto
09/08/11
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Bellísimas imágenes querido ahijado, otro poema que es un himno al amor de tu vida
ResponderExcluirNoe
Simplesmente belíssimo! Um abraço, Yayá.
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