segunda-feira, 29 de agosto de 2011
QUANDO NÃO ESTÁS
Quando não estás, sofro tua ausência,
e caminho sem nexo, neste quarto
que me sujeita, ao mais triste desengano;
forças se me perdem e toda a vontade.
Procuro então no verso mais puro,
trazer-te até mim, lindas flores no cabelo;
e caminhando vens, de sorriso na face,
que a mim muito me encanta e alegra.
Eis então, que quando juntos, a prata
explosão, desencadeia novíssimas vidas,
e os jardins se ataviam, a nossos olhos,
com as cores mais belas, que nos é dado ver.
E este amor, que aqui tento descrever,
tem em nossas pálpebras, um imenso mar,
que a lonjura chama a si e ao vil silêncio,
como redomas de finos e obsoletos cristais.
É contra tudo isso, que devemos lutar,
porque quanto mais longe, mais perto de ti.
Não me queiras, só por instantes,
pedaços de outros tantos pedaços, fugidios.
E assim, a distância a nós, se fará perto,
nas conversas tidas, como fulcral alimento.
Pensa em mim pois, como eu sói fazer,
e as portas se abrirão, num perfeito consenso.
Jorge Humberto
26/08/11
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