sexta-feira, 16 de julho de 2010
ÉS A CHUVA AOS BORBOTÕES
És a chuva quando cais aos borbotões
és o sol quando nasce detrás do
horizonte, recém-nascido das nuvens
afastando o orvalho matinal e virginal.
Teu doce despertar cria em mim uma
corda de insónias que eu vou querer
perpetuar com sangue e nervos que
me conciliam e me perpetuam aqui.
Crias em mim uma volúpia crescente
que me faz contundente e arisco
por te ter junto a mim no presente
continuo e nada vulnerável ao
situacionista pensamento procedente
que nos faz amantes sem precedentes
nem preconceitos estabelecidos e
preconceituosos da estabilidade acintosa.
Jorge Humberto
12/07/10
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