domingo, 29 de agosto de 2010
AINDA A VERDADE
A verdade acima de qualquer suspeita, crença, raça ou política. A verdade deve sustentar as nossas vidas, como um bem maior a preservar e a encarar. Devemos ser verdadeiros em cada gesto que façamos, em cada atitude tomada, tendo em conta que não vivemos sozinhos e a falta de verdade implica outras pessoas, que fazem parte do nosso dia-a-dia. A verdade nunca deve ser omissa e as meias verdades são um fulcro de omissão, ponderada e emitida. Devemos ser verdadeiros em tudo o que façamos, para com as pessoas e as instituições. A falta de verdade, por conveniência ou estado primário leva a consequências fatais.
A verdade deve fazer parte de nossas vidas, assim como respiramos, e devemos sentir-nos elevados por compartilhar essa verdade, com os nos amigos, conhecidos ou vizinhos. A verdade deve ser ponderada antes de emitir uma opinião, caso contrário podemos incorrer no erro de nos enganarmos e aos outros, que connosco convivem. A verdade é disseminadora e esparge a sua centelha, por onde quer que se passe, deixando atrás de si, o bem-estar e o bem-querer. É o fulgor que se manifesta e traz a paz consigo, entre os povos. A verdade deve ser um bem adquirido e não se deve fugir de sua trajectória.
Quem convive com a verdade na boca é um ser feliz e que respira confiança, por todos os lados. A verdade é sinónimo de liberdade e de democracia, sustenta-se por meio de orientação, que as pessoas lhe conferem, e assim é correcta e afirmativa. A verdade dos povos é a sua autodeterminação, a verdade aqui deve ser flexível e democrata, até aos últimos itens. Falar verdade é construir um mundo melhor à sua volta, com todas as iniciativas a se prolongarem, até à última réstia do que ela nos tem para oferecer. É um bem comum que deve ser vivenciada, por todos os seres humanos.
A verdade não deve ser de meias palavras, ela é inteira e completa e não pode incorrer no erro, de se suavizar a sua dialéctica. Se não se for pelo caminho da verdade estamos a dizimar e a apelar para que a mentira entre nas nossas vidas.
Isso não pode acontecer de forma alguma, num estado de direito e numa civilização avançada, ou que se tem por tal. A verdade traz-nos sabedoria e bom senso, devemos lutar por ela até às nossas últimas forças. A verdade é a conformidade da ideia com o “objecto”, do dito com o feito, do discurso com a realidade. É um axioma e um princípio certo.
A verdade é um princípio básico, que se deve ensinar nas escolas às crianças, com o intuito de as fazer adultas de boa-fé. A verdade não deve ter segredos insondáveis, deve ser a mais esclarecida possível, ante as dúvidas, aqui e ali, levantadas, como é normal numa pessoa. A verdade deve ser constante sem algozes nem correntes, que a prendam à sua própria realidade. A verdade é um predicado que devemos auferir com a maior das naturalidades e das tranquilidades, assim como das responsabilidades. É a expressão máxima da sociabilização e da liberdade intrínseca.
Jorge Humberto
24/08/10
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