Jorge Humberto

Nascido, numa aldeia Portuguesa, dos arredores de Lisboa,
de nome, Santa-Iria-de-Azóia, Jorge Humberto, filho único,
cedo mostrou, toda a sua sensibilidade, para as artes e apurado
sentido estético.
Nos estudos completou o 6º ano de escolaridade, indo depois
trabalhar para uma pequena oficina de automóveis, no aprendizado de pintor-auto.
A poesia surgiu num processo natural, de sua evolução,
enquanto homem. E, a meio a agruras e novos caminhos apresentados, foi sempre esta a sua forma de expressão de eleição.
Auto didacta e perfeccionista (um mal comum a todos os artistas), desenvolveu e criou, de raiz, 10 livros de poesia, trabalhando, actualmente, em mais 6, acumulando ainda
mais algumas boas centenas de folhas, com textos seus,
que esperam inertes, no fundo de três gavetas, a tão desejada e esperada edição, num país, onde apostar na cultura, é quase que crime, de lesa pátria.
Tendo participado em algumas antologias e e-books, tem alguns prémios, sendo o mais recente a Ordem de la Manzana,
prémio atribuído, na Argentina, aos poetas e escritores, destacados a cada ano.
A sua Ordem de la Manzana, data do ano, de 2009.
Sendo ainda de realçar, que Umberto Eco, também foi merecedor, de receber essa mesma Ordem, de la Manzana.
Do mais alto de mim fui poeta... insinuei-me ao homem...
E realizo-me a cada dia ser consciente de muitos.
Quis a lei que fosse Jorge e Humberto, por conjugação
De um facto, passados anos ainda me duvido...
Na orla do Tejo sou Lisboa... e no mar ao largo o que houver.
Eu não sei se escrevo o que penso se penso o que escrevo.
Tenho consciência que escrevo o que me dita a alma e que escrevo para os outros, como forma de lazer ou de pura reflexão.

Escrever é um acto de crescimento para o seu autor e é uma forma de valorizar a vida. Não sei porque escrevo mas sei porque devo escrever.

Menção Honrosa ao Poeta Jorge Humberto

Entrevista do poeta concedida ao grupo Amantes do Amor e da Amizade

Quem é Jorge Humberto?
R: Jorge Humberto sempre teve apetência para a arte,
através do desenho e da pintura. A meio a agruras da vida,
nunca deixou o amor pelo seu semelhante. Auto didata e perfeccionista,
sempre levou seu trabalho através da sabedoria e da humildade.

Em suas veias tem sangue poético hereditário ?
R: Não, sou o único poeta da família.

Como e quando você chegou até a poesia?
R: Cheguei à poesia quando estava num castelo em França,
e escrevi um poema, altas horas da noite, sobre a liberdade
que todo o Homem anseia.

Como surgiu sua primeira poesia e se ela foi feita em momento de emoção?
R: A resposta foi dada acima.

Qual o seu tema preferido ?
R: Não tenho um tema preferido, escrevo sobre tudo, mas como poeta,
que quer aliviar a solidão de muitos de meus leitores, tenho escrito de há tempos para cá, sobre o amor e reflexões e alguns poemas bucólicos.

É romântico ? Chora ao escrever?
R: Acho que sim, que sou romântico, mas os outros falarão disso melhor do que eu. Já chorei a escrever.

Qual sua religião?
R: Agnóstico


Um Ídolo?
R: Fernando Pessoa

Você lê muito? Qual seu autor preferido?
R: Leio todos os dias, quando me deito. Meu autor preferido é o que referi como ídolo.

Quais seus sonhos como poeta?
R:Ver meus poemas impressos em livros e que meus poemas
tragam algo de bom a quem me lê

Como e onde surgem suas inspirações?
R: Surgem naturalmente, através do que vejo, sinto e penso.


Você já escreveu algo que depois de divulgado tenha se arrependido?
R: Digamos que meu lado perfeccionista, já me levou a alterar alguns poemas originais. Mas depois de algumas poesias, em que lhes dei outro cunho, não achei por bem mexer, naquilo que nasce de nós, assim como nascem são meus versos, que divulgo.

Qual o filme que marcou você?
R:" Voando sobre um ninho de cucos/

Como é o amor para você?
R: O amor é dádiva, compreensão e um bem querer de um querer bem.


Prêmio conferido à Jorge Humberto em setembro de 2011

Prêmio conferido à Jorge Humberto em setembro de 2011

Cuidando dos Jardins

Cuidando dos Jardins
Jorge Humberto-2011

Poeta de Ouro mês de Novembro de 2011

Poeta de Ouro mês de Novembro de 2011

sábado, 21 de agosto de 2010


O REGRESSO DO NAZISMO


Como foi possível, a uma nação com mais de oitenta milhões, de pessoas, acreditassem cegamente, nas palavras de um só indivíduo, com toda a sua demagogia e tirania? Um veterano da primeira guerra mundial? Pois assim foi e os Nazis subiram ao poder, com Hitler a tornar-se Chanceler da Alemanha. Logo que no poder invadiu a Polónia, a Checoslováquia, Áustria, França, Finlândia, declarando guerra à Inglaterra, que devastou com raides aéreos e bombas de longo alcance. De seguida declarou guerra aos Estados Unidos da América e invadiu a Rússia, sem sucesso.

Chegou o dia «D», nas praias da Normandia e os Aliados venceram a guerra, invadindo a Alemanha, destruindo-a e levando o povo alemão à miséria e à desgraça. Os planos anti-semitistas de Hitler, consistiam em acabar com os Judeus, Ciganos e Homossexuais, todos os que não fossem da raça Ariana, eram deportados para campos de concentração, onde foram assassinados aos milhões.
Com Berlim invadida e a guerra perdida, cobardemente suicidou-se e à sua amante, que na altura já era sua mulher, visto que casaram antes do suicídio. Apesar de tudo é aterrador como ainda haja quem defenda a causa Nazi.

Sim em pleno século XXI ainda há (e cada vez mais) grupos terroristas pró Nazis.
Jovens delinquentes que têm as suas vidas normais e que nos seus tempos livres se dedicam ao culto do nazismo, com as casas forradas com bandeiras, com a cruz suástica, fotografias do Fuer e livros anti-semitistas. Negam o Holocausto e vão a concertos de música, patrocinados por eles, onde se embriagam e cantam canções com letras agressivas de encontro aos judeus e todos os que foram deportados para campos de concentração. O que mete mais receio é que isto é uma onda que se propaga até chegar aos políticos.

Grupos de extrema-direita, têm assento nos governos dos seus países, e fomentam a violência contra os que não são da raça Ariana, os de raça pura. Como se pode consentir isto em pleno século XXI e que haja quem defenda a causa Nazi e fomente a irascibilidade contra este povo que tanto sofreu, como foi o caso dos Judeus, que, ainda hoje, sofrem de estigmatização e perseguição. Alguma coisa não está bem, viver em democracia implica que se erradique tudo o que vá de encontro a essa democracia, sem apelo nem agravo. Isso não é inquisição, mas sim o salvaguardar dos direitos democráticos.

Eles andam aí, nos governos, nas autarquias, nos colégios e nos empregos, sem que nada se faça, como se fez, por exemplo, com o Ku Klux Klan, acabando de vez com estas heresias, preconceitos e xenofobismo. Que é o que está a acontecer em França, com o expatriar dos Ciganos, para a Roménia, num acto de pura limpeza racial. Temos de ter muita atenção e não deixar que estas coisas aconteçam, se queremos viver em democracia, com toda a estabilidade que ela acarreta. Sabemos que há muitos que negam o Holocausto, o que temos é de estar espertos, contra estes grupos Nazis, que invadem a sociedade e os estados.

Jorge Humberto
21/08/10

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