domingo, 30 de outubro de 2011
DE ENLEVO E DE AMOR, QUE TE ESCREVO
É de enlevo e de amor, que te escrevo,
numa paisagem nítida, que
adentra, no mais profundo, de meus
olhos, que te sabem presença.
Minha emoção, é uma corda de músculos,
que se estende, até à carne
distante, tentando alcançar as benesses,
que a saudade já reclama.
E é por ti que todos os jardins florescem, e, as
flores, soltam suas fragrâncias:
e se colorem, dos mais vistosos matizes,
que, por te pensar, chegam
até mim, numa suavidade, sem pudores.
Das mais belas, colho rosas
e orquídeas, que lanço no correr das águas,
numa esperança de pétalas,
que irão embelezar teu rosto, em tudo castiço.
E nesta realidade, que nem a
lonjura esmorece, são meus versos as asas,
que irão descansar seu voou,
na concha, de tuas mãos: quais filigranas,
que são de prata e de ouro,
e são todo este amor, que aqui te presto,
de coração descerrado.
Jorge Humberto
26/10/11
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