terça-feira, 1 de dezembro de 2009
EM DEFESA DE NOSSOS CASTELOS
Por entre um céu, de múltiplas claridades,
onde nuvens brancas, se espalham
livremente, quase, que tocando, os limites,
desse corrido céu, pedra a pedra,
um, de muitos castelos, medievais,
gasto pelo passar dos tempos,
persiste, em sua existência, no cimo de
uma montanha… a meio, as ameias, que só
podemos imaginar… algumas janelas e
uma torre de menagem.
Coberto o chão, pelas imensas derrocadas,
tudo se ressume a um amontoado, de pedras
e de terra solta, autênticos escombros,
que, nos dias de hoje, não tem quem deite
mão, limpando tudo e recuperando, a
maravilhosa história, que este antigo castelo,
guarda dentro de si, por de forma a ser,
merecidamente honrado, pelos seus feitos.
Junto à grande torre de menagem, o que,
em séculos, foi a sua porta de entrada,
hoje resta, um enorme buraco negro e disforme,
embora, ainda se possa ver, sua forma
abobadada, de aquando, a sua construção
original, tudo puxado, a trote de cavalos.
E ainda que, exista um estranho fascínio,
ao ver e passear, pela antiguidade, de um
castelo, encerrando, toda a sua imensa
história, por entre pedras, na sua maioria,
caídas, à sua desgraça, sou, por assim, dizer,
um ferrenho defensor, de que, todos os
castelos, devam ser restaurados
e preservados, dando-lhes novos e
distintos títulos… o que a cultura, agradece!
Jorge Humberto
08/07/09
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