domingo, 20 de dezembro de 2009
Chuva Repentina
Repentina chuva, que, dos céus, à terra,
imensa se espalha,
abrindo buracos na lama, pelo constante
bater, das insistentes gotas, aos poucos,
vai desenhando, dezenas e dezenas, de
novos poços, molhando tudo, à sua volta.
Caminhos intransitáveis, dão agora lugar,
a uma nova paisagem, quase diria,
que surrealista, pelo excesso da chuva, que,
mais parece, não vir a terminar tão cedo,
percebendo-se, no ar, mil nuvens,
cheias de água e tão escuras como o breu.
É pois uma chuva fria, tocada pelo vento,
e, que, tudo torna mais difícil, para as pessoas,
que, ainda assim, ousaram desafiar o tempo,
saindo à rua, quase que, raiando a loucura.
Mais confortável, espreitando, pela janela,
de meu quarto, vejo rios, descendo pelo vidro.
Jorge Humberto
05/07/09
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