sábado, 17 de abril de 2010
COM CERTEZA…
Cansaço… nada mais que cansaço…
Apenas e só… cansaço…
Dos amigos fico-me com a certeza…
De que estão lá… aqui… em algum lugar…
Mas que estão… e isso me basta… Bastará?
Se a mim próprio me bastasse,
Lembrar-me-ia deles também?
O Homem é animal de cobiça,
O egoísmo sua armadura extra muros…
E eu… eu sei bem quem sou…
Porque me julgo, ou julgo dos outros?
Bem sei, amigo, sorris p’ra mim,
Incentivas-me ao despertar… mas…
Cansaço, meu amigo, só e puro cansaço…
Nada mais… de que este maldito cansaço…
De mim… Ó miséria, mas porque
Te repetes tu? Não estarás já cansado,
De tanto cansaço?... Ignóbil… falto
Este meu corpo… e a alma ressente-se,
Com certeza, se fosse eu faria o mesmo,
Desdenhando de tal pretexto… insignificante…
Cansaço, meu amigo, cansaço…
E a minha resposta, que te não chega,
É tudo isso, que não sou… Tratante!!!… Eis me, aqui…
Cansaço, nada mais, senão cansaço…
Jorge Humberto
(16/04/2004)
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