segunda-feira, 13 de junho de 2011
DURMO À BEIRA MÁGOA
Deito minhas lástimas à beira mágoa,
atormenta-me esta desavença,
e tenho meus olhos rasos de água,
que não têm nenhuma valença.
A frustração trai-me e me incomoda,
sou a própria ironia em pessoa,
minha vida sacia-se e acomoda,
do que em mim simplesmente ressoa.
Nas paredes assimétricas de minha aflição,
toda a fútil infelicidade me seduz,
e eu não tenho mais nenhuma emoção,
tudo em mim é vacuidade e reduz.
Tento um golpe de asa sem olhar pra trás,
chamar o amor que tudo reluz,
mas infelizmente nada me satisfaz,
caminho tristemente em contra luz.
Jorge Humberto
07/06/11
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