segunda-feira, 13 de junho de 2011
QUANDO NOS AMAMOS
Nas pálpebras a adormecer, vi teu rosto,
em teus olhos lindos e melífluos me perdi,
doce é a tua presença como o mosto,
em mil encantos por ti… coisas que nunca vi.
Um sorriso teu se mesclou no quarto de dormir,
e me abraçaste como se fora aí o nosso fim,
apaixonadamente, de mim quiseste ouvir,
toda a emoção e o amor que nutro por ti.
A meu lado, na cama, explosões de alegria,
na exaltação dos sentidos e sentimentos,
a comoção espontânea que se previa,
quando conjugamos os nossos pensamentos.
De há muito desperto e bem acordado,
entre delícias nos perdemos devidamente,
e eu jurei ser para sempre o teu amado,
esboçando um largo sorriso, de contente.
A madrugada se fez, de pássaros e de cantos,
beijamo-nos como se não houvesse mais nada ali,
e na casa grande, atravessando os recantos,
fomos dar a um imenso e belíssimo jardim.
Agora o dia podia abraçar o sol e as flores,
madrugada que foi de nossos encantos tamanhos,
descaindo um pouco, desmaiamos de amores,
ao ver os animais juntos, em rebanhos.
Jorge Humberto
13/06/11
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