quarta-feira, 18 de maio de 2011
DIVAGANDO SOBRE O AMOR
Tudo o que eu sei é que o amor é imprescindível
que amarmos os outros como a nós é a base
e que para tornarmos isso exequível
não pode ser apenas e somente uma fase.
Tem de ter prolongamento e durar infalivelmente
sem preconceitos nem estigmas fatais
que façam com que pé ante pé gradualmente
nos afastemos progressivamente dos demais.
A atenção ao semelhante deve ser perdurável
assim como o carinho o cuidado e a razoabilidade
não devemos pensar que tudo é durável
se não fazemos para que isso se torne uma habilidade.
A habilidade de mantermos uma relação de anos
sempre com as mesmas pessoas ou entrando noviços
que nos farão que sintamos os ganhos
por ouvir da boca dos outros das flores o viço.
O amor tem de ser transparente e flexível
não pode ser de meias verdades nem de acasos
porque se assim fora torna-se irascível
com cada um a cuidar de sua ira e a fomentar casos.
É que o amor é pureza de espírito e altruísmo
é um bem-querer querer bem a todo o instante
que o diga em boa verdade (quem crê) o Altíssimo
por hoje e sempre e para todo o doravante.
Quem julga que já conquistou só com um sorriso
as pessoas à sua volta está muito enganado
o sorriso é necessário mas deve perdurar com siso
senão é como um cão que anda tresmalhado.
Não é fácil mas também não é difícil este trabalho
basta que doemos de nós aos demais
deve haver chamados de atenção nunca ralho
para que nunca nunca nos afastemos jamais.
Jorge Humberto
15/05/11
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