sábado, 28 de maio de 2011
QUANDO NÃO VIESTE PARA MIM
Meu coração depois da felicidade
vive com o tormento de não te ter
tamanho algoz traz-me infelicidade
de te supor estar-te a perder.
Muitos foram os poemas que te escrevi
enaltecendo-te e agradando-te
mas, ó sina, de ti me perdi
no coração eu vou levando-te.
Deixaste-me só com minhas aflições
sem nem sequer poder dormir
porque todas as minhas ilusões
de mim pela lonjura deixaste-as fugir.
Para longe jogaste meu encantamento
nem quiseste saber se sofria
expuseste-me ao julgamento
de não te poder ver dia após dia.
Hoje não sei que outras sombras virão
quando de mim afastar quiseste
e eu vivo nesta tremenda aflição
pois de mim tu nem sequer soubeste.
Meus beijos perdidos no escuro
minhas ânsias perfeitamente declaradas
vivo a vida neste mundo obscuro
onde abundam um sem fim de sem nadas.
Sempre pensei algures que me buscarias
para sermos um do outro para sempre
mas passaram-se as noites e os dias
contigo desaparecida num repente.
Mas tal não aconteceu e eu me vi a sós
sem emoção nem qualquer alegria
porque o que era para ser chamado de «nós»
deixaste-o cair junto com minha serventia.
Jorge Humberto
27/05/11
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário