domingo, 24 de julho de 2011
HÁ UMA SAUDADE DE TI
Há uma saudade, que não posso disfarçar,
há uma nostalgia de ti, que não mais te vejo,
trágico tormento, que me vive a mortificar,
e me deixa triste, sem aquele teu lindo beijo.
Teus olhos, cor de mel, não estão mais nos meus,
ao longe se encontram, para lá do imenso mar,
quem dera, que eles não me dissessem adeus,
e procurassem meus olhos, cansados de chorar.
Relembro o teu rosto, que eu conheço de cor,
cada silêncio de tua voz, cada sombra fugidia,
viesses tu, senhora, trazer-me o teu ser maior,
entregando-me teu sorriso, pra minha alegria.
Sem ti sou metade de mim, pouco mais que nada,
de rejeição é o meu caminho, sem qualquer sentido,
e já se me escapou, das mãos abertas, asa e espada,
sinto-me completamente – de ti e por ti – perdido.
Ah, quem dera uma luz, que nos cobrisse de alvura,
e que o perdão não fosse rasgado, pela tua mão,
pois por ti, eu serei a mais humilde e franca candura,
deixando-te, para que possas receber, o meu coração.
Volta para mim, meu amor, quando a tarde esmaecer,
e sejamos de novo, dois seres em perfeita harmonia,
e que nunca mais, caiba aqui, este tortuoso esquecer,
que, do amor, não nos concede, sua intensa magia.
Jorge Humberto
22/07/11
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