domingo, 3 de julho de 2011
LIBERDADE PARA AS NOVAS GERAÇÕES
Meu ser recluso anseia pela liberdade,
contra as cadeias de ferro são meus versos,
quero abraçar amigos com solidariedade,
e desconstruir de maneira meus inversos.
De encontro o focinho da inclusa palavra,
a força do poema, para a repercutir,
anseios e devaneios que a nossa vida lavra,
quando a vontade se faz aqui ouvir.
Quero correr estradas, exaltando a minha voz,
pelos que não são livres e vivem em agonia,
todos juntos, meus amigos, nunca seremos sós,
e da clausura nascerão as asas da democracia.
Um novo mundo far-se-á, contrário às ilusões,
porque um novíssimo sonho sobrevirá,
onde não caberão os algozes nem as prisões,
e o homem liberto, em paz se encontrará.
Sairei então à rua, ao alto o meu pendão,
pelas gerações vindoiras que hão-de nascer,
e farei então poesias, apelando à exaltação,
dos bravos, que lutarão pelo que deve ser.
Jorge Humberto
30/06/11
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