sábado, 29 de janeiro de 2011
CORPOS JAZEM SEM IDADE
Flores de aço crescem na cidade;
corpos sitiados jazem sem idade;
e os vis corruptos, fogem ilesos,
sem sequer nunca serem presos.
E não lhes comove a dor do povo,
exigindo respeito, num país novo;
refugiam-se em uma ilha sem leis,
para que, meus filhos, aí proteleis.
E a prole, mantém-se no governo,
num insulto, de malo desgoverno.
Só que as flores que ainda restam,
de novo, na rua, lutam, protestam.
E as bancadas do hemiciclo uma a
uma, de crápulas não mais presta
vassalagem, a nenhuns bandidos,
que de jovens, são uns assassinos.
Jorge Humberto
27/01/11
À revolta do povo na Tunísia
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