sábado, 1 de janeiro de 2011
QUERIA UM SOSSEGO DE SOSSEGAR-ME
Queria um sossego de sossegar-me,
entre crianças e flores a lembrar-me,
que o que sou ou fui, inda insiste,
no debruar das nuvens, que consiste.
Lembranças são barcos a perder-se,
num oceano, que, no mar, invertesse,
o sentido das cousas, e ao essencial,
que no mundo buscasse, o segredo original.
O resto é nada.
Cala.
Jorge Humberto
01/01/11
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