domingo, 23 de maio de 2010
BODAS DE OIRO
(de e para, Porthos e Vilma)
… E chamo-te, amor, ainda hoje,
Que são passados, cinquenta anos.
Ai, meu Deus, quanto amor,
Quanto companheirismo,
Foi preciso,
Para que trouxéssemos,
Lá desse outro, tão longe,
O outro, que nos fez hoje,
Tão perto, de dizermos,
A todos, do nosso grande amor!
Mil caminhos percorridos,
Atenção e algumas cedências,
São apenas aparências,
Pois quem, a seu próximo, ama
E soletra, a palavra, amor,
A ninguém, faz favor,
Nem põem reticências.
E assim foi, que nos ouvimos,
Quantas vezes, em silêncio!
Lamentos, que então carpimos,
Ora ainda os sorrisos,
Que, por amor, soubemos trocar
E repartimos,
Qual a flor, da flor, do incenso,
Espalhando-se pelo ar.
Por isso, eu digo, são passados,
Cinquenta anos,
Desde o dia, em que nos casámos,
Cinquenta,
Desde quando soletrámos,
Pela primeira vez,
A palavra, que nos fez,
Este sermos nós, eternos e apaixonados.
Jorge Humberto
(14/07/2004)
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Hermosa actualización del Blog!!!
ResponderExcluirTrabajos hermosos amigo Jorge Humberto
Abrazos y besos a Nanci y a tí
Raquel Luisa Teppich
PD. Gracias por invitar cada semana a escuchar mi programa Kellypocharaquel
Olá. Tenho visitado muito seu blog, mas, por motivos vários, não podia deixar mensagem. Obrigada, amigo Jorge Humberto, pela divulgação de meu poema-homenagem a você. Seu blog está lindo. Saludos. Maria José Limeira.
ResponderExcluirGracias Raquel por tus comentários a mi Blog, aún bien que te gustó
ResponderExcluirVuelve siempre querida
Besitos
OLá minha querida Maria José, esspero que estejas bem de saúde, muito obrigado pela tua visita. Tal como eu te tinha dito quando abrisse o Blog poria o teu poema que me dedicaste e lá está ele a dar inicio a tudo. Volta sempre
ResponderExcluirBeijinhos