domingo, 23 de maio de 2010
DA FORÇA INERENTE
Jorge Humberto
Se ainda permito alguma vida à poesia,
Eu que a quero calada, sabedora do seu lugar,
Se ainda um resquício ficou, de sua presença,
Se a palavra não força mas instiga
E contra a minha vontade, quer falar,
Se da prata faço o ouro e da noite o dia,
É só porque não há nenhuma diferença,
Entre ela, que é teu nome,
E tu que lhe dás o sobrenome.
08/Fevereiro/2004
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