quarta-feira, 5 de maio de 2010
DE ALGODÃO É A REALIDADE
Lá fora a noite segue tranquila.
Há respirações trazidas de uma infância,
à muito perdida, e tudo é pleno,
revigorante e suave,
surpreendentemente suave,
como essas águas que vejo correndo,
num rio compreensivo e correcto,
concreto...
e ponho seda nas estrelas,
algodão no esmiuçar das nuvens,
fragmentos deste meu querer
desenhando formas e sonhos,
um sorriso, de quem afaga, com os olhos,
os olhos que quer ver.
Jorge Humberto
(28/01/2004)
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