domingo, 23 de maio de 2010
CONSELHO
Meu amigo, tu que vais sozinho,
Que carregas contigo o desconforto,
Da inveja e da intriga maliciosa,
Dos que, não sabendo mais e tendo
Nascido, desprovidos de arte e delicadezas,
A ti imputam, as fraquezas do mundo,
Inda que te doa a alma e, na carne
Doída, esta te vergaste até honra e ao mais
Alto de ti, vê lá bem que só já não vais,
Saibas tu negar-te à ligeireza
Com que a palavra é dita,
Junto à inerência do remorso…. Cala…
Segue teu caminho.
Jorge Humberto
(25/05/2004)
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