domingo, 23 de maio de 2010
DE OLVIDO
No ultimato das antigas galerias,
Percorro uma vez mais os corredores do vicio,
Lá aonde tudo é proibido e aliciante
E só as máscaras arriscam morada,
É que me encontro e confronto e incentivo-me
À sublevação do corpo:
Deleite – ó gozo, pela antecipação! –
Do toque sereno e rude,
Da picada, que diz da pele a vida,
Nas veias ansiosas.
E eis que o quarto escuro já adormece,
Rejuvenesço pela mentira:
E que me importa, quem é ou esquece,
Se sempre fui o que se olvida?
Jorge Humberto
(05/02/2004)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário