sábado, 26 de fevereiro de 2011
A VOZ DO POETA AO SEU POVO
Sonhos, sonhei, de ideais me vesti;
e da poesia,
fiz minha máxima expressão –
sou levantado do chão,
e nos meus pensamentos investi.
Do sonho, passei à acção e ao grito;
e no verso
cantado, aligeirei minha apologia –
certo de que virá o dia,
em que não seremos mais um atrito.
Tive sobre mim, frívolas desilusões;
que nem o poema,
foi capaz de se desvincular a tempo –
mas como eu sou feito de alento,
corrompi todas as falsas sensações.
E na mente criei novos paradigmas,
onde a liberdade,
assume papel mais que conceituado –
e agora que estou apaziguado,
não há preconceitos nem estigmas.
Em sonho, sonhado, um dia sonhei,
um Mundo bom,
para todos nós, sem ferros ou algoz –
e que o poeta, de todos fosse a voz,
casca do sonho, que livre descasquei.
E por todos os povos, alegre distribui,
Ferramentas na mão;
e ensinei-lhes, que o sonho é possível –
se o sonho advir de um ideal passível,
de se tornar realidade, ao que contribui.
Jorge Humberto
21/02/11
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