terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
CARÍCIAS DE AMOR
Nos espelhos de água de teus olhos
ramais de rios desaguam nos meus pulsos
e o gesto primeiro de minha mão
é acariciar-te o alvor de teu rosto,
que posso ver pelas frestas da janela
com ressonâncias de vozes,
que de silêncio se vestem, assim seja nado o sol,
em toda a sua plenitude celestial.
E consoante tu te vais aproximando de mim,
estendidos os teus braços,
envolve-los em torno de meu pescoço,
sem rijezas de mágoas ou de angústias, que
a manhã, agora chuvosa, costuma trazer consigo,
para lembrar que o frio faz ninho lá fora,
nos jardins com seus botos ou nas árvores
despidas de certezas, suavizando as águas do rio.
Jorge Humberto
14/02/11
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Parabéns meu amigo seu blog está digno de aplausos.
ResponderExcluirPrimeira vez que entro e não poderia deixar de elogiar , seus poemas e formatações estão perfeitos.
Abraços