sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
A MARIANA
O sol obscureceu, fruto da tristeza
que me assola,
e uma chuva ainda mais triste, do
que eu, principiou a cair, por sobre
as águas do rio sem Norte.
Obscureceram as nuvens, de
tristes que estão,
e a chuva virou dilúvio, relâmpago,
que a minha tristeza vem do céu,
até à terra, e toda a minha pena.
E uma nébula juntou-se à tristeza,
que me corre
nas veias, na carne, no sangue; dor
tamanha, que agora é lembrança
querida, que levarei pela vida.
Partiste; ainda não era chegada a
hora;
e no teu novo acordar, estes versos
tristes, que eu não entendo,
escrevo-os, de forma a entende-los.
Estrelinha Mariana, não te saudou
a vida em vida,
serás no céu uma menina que fala
gesticulando, às outras estrelinhas,
para que elas entendam do que falas.
E falas de amor, dos muitos amigos
que tu tens;
e a chuva ouvindo isto, parou para
dar lugar ao sol, que luziu tudo de
luz, e no teu tosto, se envaideceu.
Jorge Humberto
16/02/11
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